dois anos. um pouco mais de 730 dias. 17 mil e tantas horas.
relendo tudo que postei vejo que, apesar de tanto tempo, as coisas continuam meio que iguais por aqui.
surgiram alguns novos personagens nesse enredo, mas o fim é o mesmo: sensação de impotência, insegurança, sentimento de ser sempre substituível.
tic, toc, tic, toc, tic, toc.
e me pergunto: até quando? será que este é o fardo dessa minha encarnação?
- para, quanto vitimismo!
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mas esse não é um relato de irresignação e nem de lamentação! longe disso!
é apenas um texto afirmativo de que agora, mais do que nunca, eu estou acordada.
assumi minhas fraquezas e percebi de que essa situação se repete por que EU deixo. se cheguei até aqui foi por manter esse permissividade; aceitar menos do que mereço; se contentar com pouco; não dizer não; caber dentro de pequenas formas.
não mais.
acabou.
tá aqui os 'nãos' pelos 27 anos da minha vida:
não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não e não!
a partir de agora (e pra sempre), sempre terão muitos eus e muitos nãos.
seja bem vinda meu novo eu.
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