sábado, 11 de abril de 2020

das coisas que só pude perceber com 20 e tantos anos

dois anos.  um pouco mais de 730 dias. 17 mil e tantas horas.

relendo tudo que postei vejo que, apesar de tanto tempo, as coisas continuam meio que iguais por aqui.

surgiram alguns novos personagens nesse enredo, mas o fim é o mesmo: sensação de impotência, insegurança, sentimento de ser sempre substituível.

tic, toc, tic, toc, tic, toc.

e me pergunto: até quando? será que este é o fardo dessa minha encarnação?

- para, quanto vitimismo!
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
mas esse não é um relato de irresignação e nem de lamentação! longe disso!
é apenas um texto afirmativo de que agora, mais do que nunca, eu estou acordada.
assumi minhas fraquezas e percebi de que essa situação se repete por que EU deixo. se cheguei até aqui foi por manter esse permissividade; aceitar menos do que mereço; se contentar com pouco; não dizer não; caber dentro de pequenas formas.


não mais.

acabou.

tá aqui os 'nãos' pelos 27 anos da minha vida:

não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não e não!


a partir de agora (e pra sempre), sempre terão muitos eus e muitos nãos.


seja bem vinda meu novo eu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário