Depois de tantas idas e vindas,
caídas e tropeços, cá estou eu me reerguendo outra vez. Talvez o meio mais
fácil que encontrei foi transformar em palavras aquilo que me consome a cada
dia. Sem pretensões! Não vim aqui para impressionar ninguém com a minha escrita
(que não é lá essas coisas) e muito menos comover alguém, até mesmo porque não faz
muito sentido tudo que escrevo.
Para mim, todo fim é um processo difícil,
que exige muito: energia, tempo e emocional. Ah o emocional, queria tanto que
houvesse uma dessas pílulas mágicas que fizessem com que o dia seguinte fosse
um dia melhor, sem lembranças agonizantes que te tiram o sono e te levam a
lágrimas.
Todo fim traz com ele um processo
de auto conhecimento, daqueles que beira ao desespero de tão enlouquecedor que
aparenta ser. Conhecer um novo eu a cada fim me parece assustador. O novo
sempre assusta. Descobrir que talvez o fim de um ciclo não seja culpa de
alguém, mas sim, uma fatalidade da vida me deixa em parafusos.
E cá estou, finalizando um ciclo
ao mesmo tempo que inicio um novo começo. Traduzir sentimentos em palavras
nunca foi e nunca será uma tarefa fácil! Exige tempo, dedicação e muitos, mas
muuuitos momentos de reflexão. Esse início reflete bem a fase que estou vivendo
de total caos, meio desconexo e que parece não levar a lugar algum... e que um
dia tudo isso faça sentido! Como dizia Los Hermanos “ esse é só o começo do fim
da nossa vida”.
E que se inicie o começo do fim!